As nuances da intempestividade mental
Sopram como tufão.
Os ventos nórdicos sequelam e congelam,
A tonteira se instala,
Confusão mental,
Distorção irreal do interno,
Que não se conhece,
E se mutila sem saber,
Até que a carne já podre,
Se dissolve.
O erro de se achar suficiente,
De achar que a vida vai levando sem se preocupar
Com o amanhã.
Mas o amanhã chega,
Você se encontra perdido,
Num bosque cheio de vivências,
Desorganizadas,
Completas de um vazio gritante.
Confrontado, sem opção, assim achava,
Deixei o amanhã ir, sem pensar em nada.
No bem que o amanhã sólido me traz,
Na satisfação que me da.
E ao me ver sem nada,
A intempestividade domina,
Cega,
E acaba com qualquer certeza que um dia tinha.
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