22 de outubro de 2012

O julgamento final


Na medida que as pessoas pensam e tentam, desesperadamente, explicar sua atitudes e ideologias, eu sofro em ouvir e tentar raciocinar alguma lógica, que, é óbvio, acaba por se mostrar ilógica. Desse modo, algumas ações que algumas pessoas julgam serem cabíveis, são, na verdade, incoerentes e insuficientemente morais. Concomitantemente, há as milhões de desculpas que escorrem quando algo vai de diferente com o que é dito: ai sim a cagada é maior.

E se não bastasse toda essa besteira clamada por muitos, outros, que dizem conhecer bem aqueles, acabam por jogar a merda no ventilador e piorar a situação existente, o que acaba por tornar a tragédia numa comédia sem fim. As risadas correm pelo ar após tantas palavras serem jogadas aos ventos.

Um exemplo prático (ou não): Uma pessoa diz: "não gosto de café". No dia seguinte, la está ela tomando café. Ela permite, a partir disso, um julgamento de falta de coesão nos seus pensamentos. Essa mesma pessoa acha que ao tentar reverter o acontecido, vai melhorar: "Mas eu só tomei café pra ter certeza que não gostava". E piora ainda mais depois que alguém próximo diz: "Na verdade ela só experimentou café por minha insistência, na verdade ela não gosta mesmo de café".

Me pergunto, então, onde está a personalidade da pessoa. É neste ponto que a hipocrisia surge, neste momento, todas as premissas que essa pessoa julgava serem verdade, se extinguem, tomando lugar novas verdades, ou novas mentiras, como quiser.

Sabendo disso, passo a ter vergonha dela, a querer de qualquer forma que a pessoa se cale quando esta comigo e que seu sepulcro seja tão quieto quanto as palavras proferidas um dia tão falsamente.

A confusão de palavras que criei foi resultado do empirismo que a vida me proporcionou. A teoria, ou o pensamento que um dia se pensava ser real, torna-se abjeto, como a pessoa cujo pensamento é aqui julgado.

15 de outubro de 2012

Vis pensamentos colossais engolidos.


Pois eu sei que tem alguma mudança nos pensamentos, de uma maneira tão colossal que não sei me expressar. É mudança temporal, astral, não sei bem, mas bem sei que o dia chegou, e esse pensamento me tomou, me engoliu e estrangulou. Esquartejando qualquer tipo de ideia e sentimento.

Pensamento que não sai, não vai, não quer não me querer, tanto quanto outras coisas. E na regra da fixação o pensamento se deleita sobre minha invalidez e me corrói, de dentro pra fora, ou de fora pra dentro.

Numa acidez estonteante, de palavras vis e com significados terríveis. É o conjunto de ideias que feriu e que insiste em torturar meu inconsciente. Essa novela tão batida dessa vez virou verdade. Uma verdade que eu tanto quis que fosse irreal, ser fantástica, em seu real significado, se mostrou realmente verdadeira.

É uma pena que tudo tenha terminado tão rápido e de maneira tão inútil para você, assim, meus pensamentos e sentimentos foram dizimados.