8 de dezembro de 2021

Punhos cerrados


A corrente quebrou

Os elos caíram 

As amarras soltaram

Os punhos cerraram

De não saber já quem mais era

Por nada querer

E querer o nada.


O chicote que flagela

Que num estalo de segundo

De revolta

De vingança

Contra ataca

Fere a carne

Sem sentir.


E ao final

Sobra um livre

E cansado abjeto

Que de nada querer

Nada tem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário