Do caos a lama,
Da lama ao banho,
Nu em minha frente,
Escorre a água,
Limpa,
Molha,
Enxágua.
As palavras ditas,
Secas,
Lacônicas,
Marcam pele e alma.
A volta do silêncio,
Sem fim,
Chegou.
Acostumado com o caos,
Num estranho contentamento,
De suaves gotas de sangue,
Que escorrem,
Mancham e
Me lembram:
- Se sangra, vivo está!
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