A mente nas nuvens, na barriga,
As borboletas, que insistem em voar.
Que no interior não voam, e causam,
Por conseguinte, uma sensação de vazia plenitude.
Que inunda aquela mente onírica.
No racional, então, implode:
-Mas, você já se perguntou: Até onde?
Não sei, de maneira súbita, respondi.
E, por um instante, o peito pulsa em clamor.
E no rio, onde o penhasco mental desagua,
De águas límpidas e alma boa,
Mergulhei.
Rompe, então, a dúvida ensurdecedora:
Nesse rio, de águas claras, quão fundo vai tua visão?
-Raso o suficiente para tentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário