A vontade gritando eclodiu,
Nasceu um fruto belo e vistoso,
Emergido de um peito cansado,
Sugado,
Mas feliz em perceber que o fruto doce desabrochou uma vontade ímpar.
Achava não ter mais volta,
Achava ter perdido a batalha,
Achava que não acharia mais nada
Nem ninguém,
E assim foi.
Não nego que tentei,
Mas a única forma que me encaixa é a tua.
O rebuliço miscigenado traz de volta sensações hibernadas,
A ansiedade não tem fim, claro.
São alvos diferentes agora?
São os mesmos.
Só que serenamente lidados,
Internamente enclausurados,
Escondidos,
Repreendidos,
Pelo sentimento de plenitude.
A marcha se faz compassada
Ou não tem jeito.
Então marcho em cadência,
Seguindo e pisando, diariamente,
Na certa seta que me guia.
E pela batalha travada,
Conquistada,
A luz do olhar volta a brilhar,
O sorriso escondido da lugar a gargalhadas,
A vontade isolada, agora em comunhão,
Deixa de ruminação.
E eu me vejo são
Enquanto o fruto belo permanecer em eclosão.